Estou quase boa. Me pergunto, será que vou melhorar mais? Hoje, me arrumei para ir no tratamento do centro espírita, bem na hora que ia sair, com a bolsa pendurada já, começou a maior tempestade, agora parou, mas fui impedida de sair.
A rua aqui é muito íngreme, foi aqui que caí, né?! E, para sair do meu prédio para a garagem tem que sair na rua e subir a ladeira, o maior dos meus desafios atuais!! Descer é mais difícil ainda, e outro dia, que estava voltando para casa, começou a chover e sentei no chão e vim me arrastando, fazer o quê?! Ou eu ficava na chuva forte, ou esperava na portaria de cima, ou, o mais rápido foi descer a rua assim.
Isso me cansa, essa minha inabilidade de gerenciar as situações por limitação física, é humilhante.
Sei que tem toda a questão espiritual, da resignação, do aprender a lidar com as provas e expiações, li tudo isso, e escuto, diariamente, ou o quanto posso, as palestras do Sr. Divaldo Franco.
Quando será que vou subir a rua, sem andador, sem bengala, com chuva ou sem chuva?
ESTOU LIMITADA!! "Socorro!" Minha alma grita e já responde: "Não há o que fazer!"
Me pergunto, até onde melhorarei? Será que vou andar sem o andador? Por que eu "gosto" tanto de usá-lo para sair? Me respondo: porque me dá segurança para me apoiar.
Paciência, sou/estou paciente.
Deus está no controle. Graças a Ele já estou bem melhor.
Mantendo o bom ânimo, apesar dos pesares.

